24.11.10

hypnotic-kokolo-choro




Hypnotic Brass Ensemble – Heritage (2010)

Quarto disco do grupo invocado de Chicago formado por oito irmãos, filhos do trompetista Kelan Cohran, da psicodélica Sun Ra Arkestra, ‘Heritage’ traz cinco faixas com versões próprias para clássicos de Fela Kuti, Jay-Z, Outkast e Madlib, todos influências da banda. A Hypnotic já abriu para o Blur, tocou com a lenda do afrobeat, Tony Allen, e arrebentou nos festivais gringos de verão. Mistura jazz, funk e hip-hop sempre com os metais dominando a cena e muito swing na dança. Detalhe do som é a tuba funcionando como baixo. Vale dar um check no YouTube e ver os showzaços do Rio e Salvador que rolaram no Percpan. 


Kokolo - Heavy Hustling (2009)

Afrobeat moderno recheado de músicas de James Brown tocadas por uma superbanda de 14 músicos de várias partes do mundo. Criada em 2001 pelo vocalista de origem venezuelana ex-punk Ray Lugo, e pelo trombonista inglês Chris Morrow, a Kokolo Afrobeat Orchestra lidera hoje a cena black de NY ao lado de Daktaris e Antibalas. 'Soul Power' desce pesado cheio de groove, vocal nervoso e batida grave. Regravar James Brown pode ser um atalho para sucesso, ou uma armadilha. Escuta aí, decide, vale muito o check.


Zé da Velha e Silvério Pontes - Só Pixinguinha (2006)

Com 25 anos de estrada, a dupla mais talentosa e afiada do choro hoje no país, ou a menor ‘big band’ do mundo, como disse outro craque, Maurício Carrilho, homenageia nesse CD o mestre Pixinguinha com lista inspirada de convidados, de Yamandu Costa a Cristovão Bastos. As melodias mostram entrosamento perfeito entre trompete e trombone com solos irresistíveis. Curiosidade é que José Alberto Matos ganhou o apelido Zé da Velha após participar com 17 anos do grupo Velha Guarda, liderado pelo próprio Pixinguinha. Melhores momentos são os choros, mas tem maxixe e até dixieland. Para relaxar da correria moderna com um pouco de velha guarda.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...